O Magma da Terra
O magma da terra Habita em meu ventre Em chama lenta Ou em suspensão Tentando alcançar o poente Segue-se um caminho ressurgente Num horizonte onde procurei por clareza Limitei-me, esqueci-me da essência: É na ambiguidade que nasce a destreza Nutro-me de eloquência Sem sentidos pejorativos Cruzo constelações Em especial, as do mundo interno dos indivíduos Sempre com a intenção de sermos colaborativos Aprendo a impor limites a descartar os enredos depreciativos Mergulhas comigo nas profundezas desta beleza que é o Ser e os Seres subjetivos? Aprendi que não posso receber o que sou Dou Apenas dou-me naquilo que sou Sou observação Não quero ter razão Sou a criatura que escuta mais vezes o coração. Saber receber o que me dão Sem projeção Observo, observo, e observo… A compreensão Em mim Nas diversas linguagens de amor Ora das diversas vidas Ora das vidas numa só Sou Como a montanha que acolh...